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sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Considerações sobre Individualidade e Razão no Capitalismo a luz do texto: “Algumas Implicações Sociais da Tecnologia Moderna”, de Herbert Marcuse

Herbert Marcuse - fonte: Wikipedia
O conceito de individualidade toma destinos diferentes quando se analisa o mesmo no seio da Revolução Burguesa e no interior da Sociedade Contemporânea.
Na Revolução Burguesa, o indivíduo concebe a sociedade e o Estado como formas de melhor dar apoio às suas potencialidades e reprime qualquer forma de tolher seu processo acumulativo. A razão nele é instrumento do criar e nela se condensa as idéias de questionar, desafiar e criar.
Já nas Sociedades Capitalistas Contemporâneas, o Estado, o Mercado e a Sociedade passam a ditar as formas de o homem interagir com o real. A razão nele é instrumento de escolha. Pois não existem mais mundos para serem criados, tudo já esta criado e condicionado, bastando o ser se ajustar. Podendo, a razão, ser caracterizada como escolha, conformidade e ajuste.
O homem atual não faz uso de instrumentos para desafiar e criar o real. Ele é o instrumento de algo que lhe é alheio e impessoal. A liberdade resume-se no lema de certos filmes de ficção científica onde “alienígenas” apresentam a opção de serem assimilados ou morrerem, sendo inútil qualquer forma de resistência.

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